Afinal precisas de...um abraço de coração, um beijo de palavras e de caminhar pelo mundo.
."
Ficha Técnica:
Elisabete Brito escreveu, Rui Castro ilustrou
Trinta-por-uma-linha editou
Ano: 2025
Formato: 21 cm x 22 cm - Capa Dura
N.º de páginas: 28
ISBN 978-989-35980-8-5
Se é verdade que o "caminho faz-se caminhando" e "O sonho comanda a vida...", da referida narrativa poética [O guardião dos sonhos] que muito apreciei, transcrevo uma das frases que mais me impactou " ....por mais difícil que seja a caminhada, não devemos desistir nunca.... há muros que um dia se transformam em rampas que nos conduzem aos sonhos". PARABÉNS!!
António Meleiro
Uma leitura que acolhe e inspira: "O Guardião dos Sonhos" é aquele livro que nos faz rir, sonhar e sentir que, mesmo nas noites mais escuras, pode haver um guardião a cuidar dos nossos sonhos.
Um must para ler com os pequeninos — e voltar a sonhar como na infância.
O guardião dos sonhos da querida @elisabete.brito.17 por @editoratrintaporumalinha é a bonita sugestão que as corujinhas vos trazem hoje.
Uma história muito bonita com ilustrações cativantes para os mais novos. Um livro que retrata a ligação mãe e filho. Filho este cheio de sonhos, traquinices e brincadeiras à mistura. Quem desse lado também gostava que a mãe inventasse histórias só para ele/ela? Nós adoramos conhecer o guardião e vocês já conhecem?
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Uma leitura que acolhe e inspira: "O Guardião dos Sonhos" é aquele livro que nos faz rir, sonhar e sentir que, mesmo nas noites mais escuras, pode haver um guardião a cuidar dos nossos sonhos.
Um must para ler com os pequeninos — e voltar a sonhar como na infância
O pequeno David pede à mãe uma história que o faça voar até às nuvens, e assim começa uma narrativa dentro de outra, onde um homem peculiar e misterioso, o Guardião dos Sonhos, protege os sonhos das crianças.
Uma história sobre cumplicidade, imaginação e o poder dos sonhos. Sobre a relação simples e verdadeira entre mãe e filho e como os sonhos podem ser partilhados e protegidos. As ilustrações deliciosas ajudam a dar vida a esse mundo de fantasia sem nunca se sobreporem à história. É uma leitura que desperta curiosidade, aproxima gerações e dá espaço às crianças para falar sobre os seus sonhos, medos e imaginação. Um livro que se sente próximo e que deixa vontade de reler várias vezes.
Teve tempo para contemplar a neblina que afagava a terra e as árvores despenteadas pela teimosia do vento norte." Um hino às coisas mais simples da vida e àqueles que nos enchem o coração de histórias.
Ficha Técnica:
Elisabete Brito escreveu, Tatiana Dolgova ilustrou
Flamingo Edições editou
Ano: 2020
Formato: 21 cm x 21 cm - Capa Mole
N.º de páginas: 77
ISBN 978-989-52-8508-2
Comentários
Li, com agrado, "A interminável casa das histórias". Apesar de se intitular como um livro infantil, pode e deve ser lido por todos e em qualquer idade. Nele encontramos um pouco da nossa identidade, enquanto seres humanos que guardam memórias e que nelas revisitam a sua história de vida.
A Elisabete é uma "costureira de palavras", que pega nelas como se pegasse em retalhos e com fios de memória cria histórias que vai bordando e enfeitando com as cores da imaginação. Este é um livro onde o eco das ternas memórias nos dá a conhecer a sensibilidade da escritora, a sua inegável facilidade de brincar com as palavras e nos deixa o desejo de mais.
Ana Cerqueira
Uma das minhas leituras recentes foi "A interminável casa das histórias ", da minha querida Elisabete Brito - Uma Casa na Lua. Quando mergulhei na leitura fiz, inevitavelmente, uma viagem à minha infância. Os livros têm esta magia, transportam-nos no tempo, nos espaços e até no coração das pessoas. Com a "A interminável casa das histórias" aprendemos que "as palavras guardam memórias", que "há histórias com diferentes sabores e cheiros" e, através dos seus protagonistas, a Maria e o Simão, vivenciámos, aqui e ali, momentos que também podem ser (ou foram) nossos. Tenho pena de não ter tido a oportunidade de conhecer os meus avós... À data do meu nascimento, quer os avós maternos quer os avós paternos, já se tinham transformado em estrelinhas no céu. Continuo a acreditar que se tivesse tido essa oportunidade, seria uma "Maria" ávida de explorar o mundo, lado a lado, com qualquer um deles.
"A interminável casa das histórias"- uma leitura que recomendo.
Sílvia Mota- Entre Sonhos e Letras
“A Interminável Casa das Histórias” de Elisabete Brito é um hino à vida no campo a contrapor à cidade fria e mecanizada. Diz na própria contracapa «Um livro às coisas mais simples da vida e àqueles que nos enchem o coração de histórias. Uma história por onde perpassa uma ternura imensa, característica inata da escritora. Toda ela respira poesia e as frases poéticas saltam esporadicamente aqui e ali «agasalhando-nos» ao longo do que conta.
A ida da Maria para a quinta dos avós, que se recusam a vir para a «metrópole» (ela tem um caderninho de significados com as palavras que aprende com o avô), é sempre bem-vinda. É mergulhar num mundo diferente ao qual a linguagem utilizada acrescenta uma maior diferença: «dar um abraço dos que agasalham o coração», +a risa acariciava o pensamento», «rugas que embalavam tantas estações e espalhavam segredos pelo mundo», «o sol saçaricava mais alto», «sempre que a saudade belisca»… Também os provérbio fazem a sua aparição «barriga vazia não conhece alegria», «o sol de março queima a dama no paço»…
Toda a história é um elogio à importância dos avós no crescimento das crianças e adolescentes. Muito bem encaixada aparece a história do Simão (neto da amiga da avó que fazia o pão e ela as compotas), malcriado e viciado em tecnologias. Quem diria que a Maria lhe conseguia dar a volta e ele sofrer uma enorme preocupação.
Maria Teresa Portal Oliveira
De salientar a mancha gráfica do livro com letras e expressões num tamanho aumentado para chamar a atenção para determinado pormenor como, por exemplo, as vozes dos animais. Devido aos intertextos históricos (a guerra no ultramar- Guiné, Angola, Moçambique, em que o avô teve a sorte de fazer a recruta em Macau, patenteando as diferenças culturais entre o oriente e o ocidente (os portugueses chegaram lá no século XVI), o Cabo das Tormentas, Camões, o Canal de Suez, obrigam a que a leitura seja acompanhada pelo professor ou por alguém adulto e exige que o jovem leia autonomamente, situando o livro na faixa etária entre os 8 e os 12 anos de idade.
Em forma de PS: até a forma como a própria biografia da autora é apresentada é poética. «Através das palavras quer pincelar o mudo de alguém» para que permaneça criança sem parar de crescer.
Não me pronuncio sobre a ilustradora Tatiana Dolgova, que ilustrou a obra seguindo as indicações da editora que colocou a obra para uma idade mais prematura (dos 7 aos 10 anos).
Um último comentário: Adorei o livro que prende o leitor do início ao fim.
Queres saber como a espertalhona da Maria mudou o Simão que, no início, até tinha medo de grilos?
Compra o livro. Recomendo a sua leitura.
Maria Teresa Portal Oliveira
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