Pai... o que dizem os olhos pequeninos?

Feliz dia do Pai!


Hoje é dia dele. O Pai… Mas que dia é este afinal? As origens deste dia remontam a diferentes épocas e culturas, nomeadamente nos Estados Unidos e na Babilónia, esta última no ano 2000 a. C. Esta é uma data variável de país para país.


Por cá é comemorado no dia de S. José, santo da Igreja Católica, carpinteiro de profissão e pai de Jesus.


Celebra-o a cada dia, afinal todos os dias são excelentes para mimar e dizer o quanto o amamos os pais gigantes de amor, cheios de pozinhos de inspiração e muito mais. Por isso, hoje, as palavras que se escrevem no olhar dizem.

Pai, no meu coração pequenino

guardo, longe das ondas do mar, segredos

com cheiro a canela e gengibre.


Em cada espirro solta-se a magia

que mora no olhar firme e sereno

que guia o caminho dos meus passos,


em cada abraço inspirador foge o medo

da noite escura quando o teu sorriso

alumia o manto que se estende para sonhar,


em cada murmúrio do vento ecoa o perfume

dos lírios que me bebe as lágrimas

e ensina a voar como os pássaros,


em cada onda, em cada castelo,

em cada quebra-cabeças em que tropeço

fecho os olhos pequeninos até que tu,


super-herói que vem em tropel

pintar os dias imperfeitos, venhas ensinar-me

a ser construtor em cada gesto de amor.


Entre tormentas também barafustas

de olhar enevoado para depois, com a calma

do mundo, baloiçares gargalhadas.


Para lá do sol poente chegam de mansinho

os silêncios-sinfonia que moram

dentro dos versos com nome poesia


e no teu colo sou o gigante que faz cócegas

nas nuvens-algodão e o planta raízes

de esperança na imaginação.


Pai, és tu poema onde bate um coração

gigante, embebido de aromas doces

que querem rimar com amor.

Elisabete Brito

Uma casa na Lua

Olá, convido-te para a minha Casa na Lua!

Elisabete Brito é doutorada em Sociologia, Mestre em Educação e Bibliotecas e licenciada em Literaturas Modernas. Na escrita mora a sua forma de ser, de ler e de estar, entranhada em tudo o que faz. Com as palavras pinta o mundo, costura os sentidos, reinventa os dias e, acima de tudo, brinca. Gosta dos abraços do mar, do charme das flores e dos segredos que guardam as noites estreladas, de andar com a cabeça nas nuvens e dos mistérios cheios de poesia.

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